Nos ares de Freud!
Enfim respiro.
Benevolência hostil
dos desfinhos da alma.
Da calma que vai caindo
direito para fornalha!
Eis que vomito, verborragía exata.
Minhas veías continuam sangrando
pelos viéses das palavras!
Gangrenando promíscuidade
do enredo infernal
Crú mas crucial.
Meretriz abismal
Que o cheiro de alcatrão
desvendara da mortalha...
(Freud não entenderia mais nada... )
Promíscuo, evasão
de cada tragada que supirou a alma.
Deste poeta, embriagada libertinagem.
Errantes, infâmes coagulando a falta de sangue.
Que corrói minhas entranhas
das estranhas manhãs;
Desta besta bestial
Que Freud não concedeu, afinal
Toda sua famacinética plural!
Mas eis que a abominação permaneceu
e se esvai assim como eu...
E baudelaire teria inveja.
Dos meus paraísos artificíais!
@J. ROWSTOCK