É pra você, Clarisse!

16/03/2014 16:23

Ah! mas ela suspirava ainda, eis que a infâmia lhe deixara vívida,

novamente promíscua, Clarisse saía em revelia. Fumando filtro 

amarelo em quanto caminha perdidamente na multidão, pois

dentro da mesma podemos ser um tanto tristes, melancólicos...

Ninguém percebe!

Vadiando viélas, becos metafísicos que se encontra Clarisse.

Lábios rochos manchados pela gota do último pingo de

sangue, gangrenando oblíquidades.

Ah! Clarisse... Sinto saudades, espero que seja você 

me observando e chamando pelo viés da minha

doce e escura esquizofrenia apática.

Estou ainda vendo cacos do espelho que você quebrou,

que sangrou minha mão e meus pulsos que jorraram

sangue sujo...

 Eis me aqui! Olhando você de longe...

 Minha pequena puta triste,

 é inevitável nossa bela derrota.

 

 

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